<p class="texto"><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/02/19/350242/20130219081301688816o.jpg" alt="Encontro do grupo Monobloco com o Blue Man Group, na Fundição Progresso" /></strong></p><p class="texto"><strong>Rio de Janeiro ; </strong>Coladinho na grade, um casal de idosos esbanjava disposição no último ensaio do grupo Monobloco na Fundição Progresso antes do grande desfile, que percorreu a Avenida Rio Branco e seguiu para a Cinelândia, no Rio de Janeiro. A senhora exibia um belo bronzeado e, com sorriso estampado no rosto, não deixava ver seus olhos escondidos atrás de uma coloridíssima máscara. A seu lado, o marido corria em volta dela e arriscava alguns passinhos animados pelas marchinhas que o Monobloco tocava seguidamente. A dupla era, seguramente, uma das mais empolgadas na festa-show que reuniu o grupo percussivo carioca com o Blue Man Group. Alcançar os dois era tarefa impossível, já que eles pareciam pontos distantes perdidos entre as 5 mil pessoas presentes na Fundição.<br /><br />O prédio que antes abrigava uma fábrica de objetos de ferro desativada nos anos 1970 está no cartão-postal preferido dos turistas, a renovada e borbulhante Lapa. A Fundição serviu de palco do encontro dos grupos que têm em comum a paixão pelas batucadas e pelo suingue da música brasileira. O trio norte-americano que ainda não conhecia o carnaval carioca parecia fascinado com as pessoas, as músicas e o show de cores. As cores, aliás, são o ponto forte do Blue Man. Conhecidos pelos indecifráveis rostos pintados de tinta azul, o Blue Man, na verdade, é formado por 70 integrantes, que, espalhados pelo mundo, têm shows fixos em locais como Las Vegas e Orlando, e se dividem para dar conta das mega apresentações. Por aqui, apresentaram-se ao lado do Monobloco e mantiveram a postura de totais ;estranhos;. Eles não falam, mas são muito expressivos e interagem com a plateia e os músicos o tempo inteiro. Como extraterrestres que se fascinam com cada novidade, brincaram com os tamborins, pegaram objetos do público, caminharam pelos ritmistas. Antes, arriscaram uns passos, antes embalados pelo bordão ;Prepara, vai!&rdquo;, onde seguiram coreografias de funk (Créu), kuduro, e se mostraram dispostos e desengonçados. Os três aguentaram com vigor o calor da cidade, que beirava os 34;C, com sensação térmica de 40;C, dentro do enorme galpão. <br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa diversao e arte","link":"","pagina":"195","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}"><font color="#FF0000"><strong><br />Leia mais notícias em Diversão & Arte</strong></font></a></p><p class="texto"> </p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/02/19/350242/20130219081307180347o.jpg" alt="Performance e ritmo brasileiro caracterizaram a apresentação na festa-show, no Rio de Janeiro" /> </p>