<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/02/04/347644/20130204102612924960u.jpg" alt="O maior ex libris é uma xilogravura de 22,3cm x 15cm: simplicidade" />Ter é um verbo que se conjuga há milênios. E se pratica há mais tempo ainda. Desde que o homem se deu por consciente de si mesmo, precisou também ser proprietário. Nem sempre isso rendeu histórias bonitas, mas há uma que merece ser contada. Ela começa quando o homem finalmente conseguiu juntar a capacidade de registrar suas expressões e o fascínio pela permanência (e apropriação) do conhecimento. Os primeiros livros foram impressos no século 15. Os chineses haviam inventado o papel 600 anos antes e, em meados de 1800, quem gostava de livros se deu conta de que precisava dizer ao mundo que eles tinham dono. Surgiram então os primeiros ex libris, esses selinhos de papel gravados com monogramas, frases complexas, o nome do proprietário e desenhos invariavelmente feitos por artistas. Um pequenino alvo da cobiça de bibliófilos, colecionadores de arte e da artista Stella Maris de Figueiredo Bertinazzo, professora da Universidade de Brasília (UnB), morta em 2001, e autora de uma das mais extensas pesquisas sobre ex libris já realizadas no Brasil.<br /><br />Desde 1998, Stella Maris planejava publicar o livro, mas somente no fim de 2012 o estudo ganhou capa e forma. Ex libris ; Pequeno objeto do desejo, uma edição de capa dura, em papel reciclado e com reproduções dos vários ex libris pesquisados pela artista, inclusive aqueles catalogados na seção de Obras Raras da Biblioteca Central da UnB. ;Hoje, essa coleção está, na medida do possível, estudada, catalogada, classificada, restaurada, tombada e acondicionada, enfim, salva;, escreveu a autora, na introdução do livro, antes de lamentar a preferência pelas novas tecnologias por parte dos estagiários. ;Os bibliotecandos de hoje, futuros cientistas da informação, estão mais interessados no computador do que nas bibliotecas tradicionais, ao que me pareceu. São muitos os fatos da vida que destroem nossos planos e intenções;, lamenta a autora.<br /><br /><a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20diversao%20e%20arte%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22195%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">Leia mais notícias em Diversão</a><br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/02/04/347644/20130204101417622134i.jpg" alt="Extenso e inédito estudo da Universidade de Brasília (UnB) apresenta os ex libris, criados a partir da combinação de muitas técnicas, como a xilogravura" />