Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Entenda os núcleos do novo livro de J.K. Rowling em infográfico interativo

Morte Súbita, primeira obra da autora após o fenômeno Harry Potter, tem profusão de personagens. O Correio dá uma mãozinha para não se perder na trama

Esqueça a mágica, Hogwarts, vassouras voadoras, capas para desaparecer e feitiços especialmente concebidos para bruxos malvados. Se há um feitiço em Morte súbita, o primeiro romance adulto de J. K. Rowling, ele está no fato de que a autora sabe muito bem manipular os elementos narrativos de uma história e prender o leitor com mais de, digamos, 20 anos. Mas isso, os fãs de Harry Potter já sabiam. Agora é a vez dos adultos que fizeram vista grossa para o bruxo matarem a curiosidade em relação à habilidade narrativa da escritora. E ela tem alguma.

Morte súbita não contém mistérios a serem revelados no fim (eles são desvendados antes mesmo de configurarem mistérios) nem tensões derivadas de ação. É um drama, aliás, bastante convencional. Talvez até demais, já que que Rowling não se esquiva de artifícios como letras em itálico para o pensamento secreto dos personagens e longos parênteses para flashbacks. Mesmo assim, surpreende.



A morte que vai desencadear toda a trama tem início logo na primeira página. O membro mais nobre do Conselho Distrital de um pequeno vilarejo inglês sofre um AVC e morre, deixando vaga uma cobiçada cadeira e um terreno de luta para uma comunidade dividida. A crise assola a Inglaterra e o governo central quer impor cortes de gastos aos municípios. Na cabeça da elite do vilarejo, os gastos podem ser reduzidos com a simples supressão dos benefícios sociais. Para uma elite socialmente comprometida, a solução é absurda. É em torno dessa questão que a autora desenvolve os personagens.

Posicione o mouse sobre os círculos vermelhos para saber mais sobre cada núcleo:
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Esqueça a mágica, Hogwarts, vassouras voadoras, capas para desaparecer e feitiços especialmente concebidos para bruxos malvados. Se há um feitiço em Morte súbita, o primeiro romance adulto de J. K. Rowling, ele está no fato de que a autora sabe muito bem manipular os elementos narrativos de uma história e prender o leitor com mais de, digamos, 20 anos. Mas isso, os fãs de Harry Potter já sabiam. Agora é a vez dos adultos que fizeram vista grossa para o bruxo matarem a curiosidade em relação à habilidade narrativa da escritora. E ela tem alguma.

Morte súbita não contém mistérios a serem revelados no fim (eles são desvendados antes mesmo de configurarem mistérios) nem tensões derivadas de ação. É um drama, aliás, bastante convencional. Talvez até demais, já que que Rowling não se esquiva de artifícios como letras em itálico para o pensamento secreto dos personagens e longos parênteses para flashbacks. Mesmo assim, surpreende.

A morte que vai desencadear toda a trama tem início logo na primeira página. O membro mais nobre do Conselho Distrital de um pequeno vilarejo inglês sofre um AVC e morre, deixando vaga uma cobiçada cadeira e um terreno de luta para uma comunidade dividida. A crise assola a Inglaterra e o governo central quer impor cortes de gastos aos municípios. Na cabeça da elite do vilarejo, os gastos podem ser reduzidos com a simples supressão dos benefícios sociais. Para uma elite socialmente comprometida, a solução é absurda. É em torno dessa questão que a autora desenvolve os personagens.