;A união dos festivais, embora circunstancial, pode ser enriquecedora;. Assim espera Tico Magalhães, criador do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, que promove os festivais desde a concepção do grupo. ;Por algumas dificuldades tivemos que unir os eventos, este ano. Mas, acho que o resultado será positivo;, explica. Tico, pai da lenda do Calango Voador, está ansioso pelo encontro da plateia cativa das montagens teatrais com o público das apresentações musicais, que costumam pautar o Festival de Cultura Popular: ;A pessoa poderá sair de uma peça e cair numa festa de maracatu;. O artista pernambucano (e batuqueiro) espera que os presentes possam ;conhecer melhor os elementos folclóricos de Brasília;. Para ele, ;cada festival é uma lantejoula dessa proposta;.
As atrações
O pernambucano Antônio Nóbrega, figura carimbada em Brasília, traz o espetáculo Lua para o festival e presta homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em 1; e 2 de dezembro. Nóbrega passeia não somente pelo baião, mas desbrava outros gêneros musicais nordestinos, como o xote, o xaxado e o chamego. A conterrânea Karyna Spinelli retorna ao evento pela segunda vez e conduz uma roda de samba recheada de canções de Clara Nunes, na sexta, 30 de novembro. Graças à sambista mineira, morta em 1983, Karyna desponta como uma das revelações do cenário musical atual. Se o assunto é samba, a Velha Guarda da Bateria da Mangueira não vai decepcionar. Na apresentação do dia 1;, os experientes ritmistas relembram os grandes sambas-enredo da popular agremiação carioca. Também do Rio, Jongo da Serrinha coloca todo mundo na roda, em 23 de novembro.
Serviço
De 20 de novembro a 2 de dezembro. No Complexo Cultural da Funarte.
Entrada: 1kg de alimento (para as atrações internas retirada de ingresso com duas horas de antecedência).
Classificação livre.