<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/11/23/335359/20121123083433475244a.jpg" alt="" /></p><p class="texto">No blog pessoal que Clarice Gonçalves mantém, consta, sob o perfil, apenas uma única frase: ;Sou uma pintora. Nada mais;. A partir desta sexta (23/11) , como parte do 5; Brasília Contemporânea, o público poderá conferir que a sentença talvez seja verdade. A mostra <em>Aos passos</em> visita 10 anos da carreira da artista que aproveitou a oportunidade para questionar, na tela, os caminhos e jornadas trilhados na última década. Aos olhos mais atentos algumas confidências são reveladas, ainda que se mantenham abstratas na essência: ;Passadas, passado, pausas, quedas, saltos, corridas, caminhar. Parcerias e solidão. Pintar para chegar? Pintar como destino e força motriz;, afirma, sem precipitar qualquer conclusão.<br /><br />Entre os trabalhos inéditos e alguns remanescentes do acervo da pintora, a exposição transparece a busca inconstante de Clarice de se situar, compreender o espaço que ocupa. Ora parece estar presa às origens, enquanto, por vezes, revela uma vontade de atingir o ainda desconhecido. Fica a sensação de uma frutífera crise artística existencial para qual somos convidados a conhecer e desvendar. ;Porque o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia...;, declara a artista citando um trecho de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. <br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa diversao e arte","link":"","pagina":"195","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Diversão & Arte</a></p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/11/23/335359/20121123083444334020e.jpg" alt="" /> </p>