<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/11/19/334386/20121119081022523972e.jpg" alt="" /></p><p class="texto">Questionado sobre qual seria o retrato atual da cultura em Brasília, o dramaturgo, músico e diretor Marco Michelângelo pinta uma cidade barroca, ao mesmo tempo descrente e apaixonada. No centro dessa paisagem, a figura do Teatro Nacional. ;Ele funciona como um monumento faraônico, um símbolo da exclusão. Quando se é artista local, é mais fácil conseguir pauta no Carnegie Hall do que lá;, ironiza Michelângelo, que há uma semana precisou fechar as portas da ainda recente companhia Teatro de Açúcar.<br /><br />Essa radiografia detecta, especialmente, o descaso com a manutenção dos espaços ligados ao cenário teatral ; o que acaba refletindo em todas as instâncias: o atrofiamento da produção autoral, o enfraquecimento da identidade local e, finalmente, um apartheid entre artistas e plateia. A Faculdade de Artes Dulcina de Moraes escancara sua crise; o Goldoni precipita um fechamento com leilão decretado pelo GDF. Resultado: um sistema cultural perto do colapso, pontilhado por desmoronamento, decadência, atraso e declínio.<br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa diversao e arte","link":"","pagina":"195","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Diversão & Arte</a></p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/11/19/334386/20121119081036430189o.jpg" alt="" /> </p>