Já faz três décadas que o CD chegou ao mercado mundial, deixando bolachões e fitas cassetes empoeirando nas estantes. De uns tempos pra cá, contudo, foi o disco compacto que ficou para trás. Há quem diga que o objeto, com 12 cm de diâmetro e um furinho no meio, está com os dias contados, pelo menos para se ouvir música. Mesmo assim, tem muito artista por aí que ainda insiste em investir nesse formato, a despeito da dificuldade de angariar apoio financeiro e da aparente apatia do público digital. Afinal, se as canções podem ser gravadas e disponibilizadas na internet, que sentido há em se fazer um disco neste modelo ;tradicional;?
O Correio conversou com quatro artistas brasilienses (nascidos ou por opção) que acreditam em suas composições e percorreram um árduo caminho para que elas chegassem ao público por meio do compact disc. Para eles, faz sentido, sim. Mesmo que não se tenha um retorno imediato, o cartão de visitas está lançado. O primeiro álbum autoral da carreira (todos pretendem fazer outros) desses músicos tem um ponto comum inequívoco: os ajudou a propagarem seus nomes por aí.
Escute canções dos CDs dos quatro artistas
Paulinho Bessá - Vai e vem
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Fabio Cavanha - Lindas
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Beatriz Aguida - Refotografia
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Tiago Sá - Reação da alquímia
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