Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Maria Fernanda Cândido fala sobre cinema e o bom momento da carreira

Desde que surgiu na televisão, radiante e luminosa na pele da italiana Paola, da novela Terra nostra, a atriz Maria Fernanda Cândido coleciona estreias de naturezas diversas. Diante dos olhos atentos do público, ganhou sua primeira protagonista, a cantora Isa Galvão, na minissérie Aquarela do Brasil (2000). Sua primeira vez no cinema foi em Dom (2003), filme de Moacyr Góes, que lhe valeu, o Kikito de melhor atriz no Festival de Gramado. Sob os holofotes, assumiu os múltiplos papéis de empresária, mulher e mãe.

Amanhã, às 22h30, ela renasce na pele de mais uma personagem inédita: na série Sessão de terapia, dirigida por Selton Mello e exibida pelo canal a cabo GNT, viverá Júlia, uma das frequentadoras de um consultório de psicologia. ;Há ingredientes de intimidade, é um momento de privacidade e há um certo voyeurismo por parte do público;, adianta. A série é inspirada em produto da TV israelense, chamado Be tipul e o sucesso é tanto que 27 países já compraram os direitos para fazer suas próprias adaptações.

Para compor a personagem, Maria Fernanda assistiu à versão original e também à americana, e já sente um clima diferente na produção brasileira. ;Essas obras passam por filtros, que vão desde o roteirista que adapta o texto às especificidades locais, ao olhar do diretor e à resposta do elenco. Somos mais quentes, latinos, aflorados, e isso reflete na feitura do trabalho;, destaca.