São Paulo ; Em uma das paredes do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, uma pintura apresenta um velho mapa-múndi, com um corte exatamente no meio da tela. Como se a tela fosse um corpo, o corte vertical passa a expor as vísceras, a carne e o sangue da obra. A pintura, chamada de Mapa de Lopo Homem 2, da artista carioca Adriana Varejão, cria uma simbologia para a violência da história colonial no Brasil.
Esta é apenas uma das 42 obras da artista que estão expostas no MAM, no Parque Ibirapuera, até o dia 16 de dezembro. ;Tecnicamente, é muito interessante como ela faz isso. Ela estrutura a pintura, usa resina e verniz. Parece realmente que são vísceras que saem de dentro do quadro;, explicou Felipe Chaimovich, curador do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, em entrevista à Agência Brasil.
É a primeira vez que a artista faz uma exposição panorâmica tão abrangente, com uma retrospectiva que abarca obras desde o início de sua carreira, nos anos de 1990. A exposição Adriana Varejão ; Histórias às Margens tem curadoria de Adriano Pedrosa. O título da mostra refere-se, nas palavras da própria artista, ao mar, ;mas também àquilo que está fora do centro;.
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;[Os visitantes] vão encontrar trabalhos de todas as fases da Adriana Varejão, desde o início dos anos 1990, sempre ligado à ideia das histórias às margens, ou seja, esse comentário que ela faz sobre uma série de histórias que vão aparecendo, como a história colonial, a história do Brasil, a história da pintura, e de como isso tudo vai ganhando um corpo. Esse é o fio que leva o visitante ao longo dessas 42 obras que estão sendo expostas no MAM;, disse o curador do museu.
Alguns desses trabalhos são inéditos no país, vindos de coleções do Guggenheim Museum, em Nova York, e da Tate Modern, em Londres, entre outros. A exposição apresenta também telas produzidas especialmente para a ocasião, tal como um painel de azulejos. ;Ela fez para o MAM, agora, uma série de azulejos em um painel de 18 metros, uma obra monumental;, disse Chaimovich.
Para ele, as obras de Adriana Varejão, que mostram pinturas, azulejos, cenas de canibalismo, vísceras, linhas geométricas e cerâmicas, provocam uma grande reflexão sobre a história do Brasil. ;Ela é realmente uma artista que tem conhecimento muito profundo sobre essa circulação de imagens do mundo colonial e traz visivelmente uma reflexão com grande relevância sobre a história do Brasil;, disse.
A entrada para a exposição é gratuita. Mais informações podem ser conferidas no site www.mam.org.br.
Esta é apenas uma das 42 obras da artista que estão expostas no MAM, no Parque Ibirapuera, até o dia 16 de dezembro. ;Tecnicamente, é muito interessante como ela faz isso. Ela estrutura a pintura, usa resina e verniz. Parece realmente que são vísceras que saem de dentro do quadro;, explicou Felipe Chaimovich, curador do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, em entrevista à Agência Brasil.
É a primeira vez que a artista faz uma exposição panorâmica tão abrangente, com uma retrospectiva que abarca obras desde o início de sua carreira, nos anos de 1990. A exposição Adriana Varejão ; Histórias às Margens tem curadoria de Adriano Pedrosa. O título da mostra refere-se, nas palavras da própria artista, ao mar, ;mas também àquilo que está fora do centro;.
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;[Os visitantes] vão encontrar trabalhos de todas as fases da Adriana Varejão, desde o início dos anos 1990, sempre ligado à ideia das histórias às margens, ou seja, esse comentário que ela faz sobre uma série de histórias que vão aparecendo, como a história colonial, a história do Brasil, a história da pintura, e de como isso tudo vai ganhando um corpo. Esse é o fio que leva o visitante ao longo dessas 42 obras que estão sendo expostas no MAM;, disse o curador do museu.
Alguns desses trabalhos são inéditos no país, vindos de coleções do Guggenheim Museum, em Nova York, e da Tate Modern, em Londres, entre outros. A exposição apresenta também telas produzidas especialmente para a ocasião, tal como um painel de azulejos. ;Ela fez para o MAM, agora, uma série de azulejos em um painel de 18 metros, uma obra monumental;, disse Chaimovich.
Para ele, as obras de Adriana Varejão, que mostram pinturas, azulejos, cenas de canibalismo, vísceras, linhas geométricas e cerâmicas, provocam uma grande reflexão sobre a história do Brasil. ;Ela é realmente uma artista que tem conhecimento muito profundo sobre essa circulação de imagens do mundo colonial e traz visivelmente uma reflexão com grande relevância sobre a história do Brasil;, disse.
A entrada para a exposição é gratuita. Mais informações podem ser conferidas no site www.mam.org.br.