À primeira vista, o próprio autor parece resultado de uma mente criativa. Difícil conceber que uma pessoa, de que ninguém nunca ouviu falar, possa ter se relacionado com tantas personalidades, além de experimentado as mais inusitadas histórias. A vontade de folhear o livro é imediata, na busca por algum elemento irrefutável que mostre que tudo não passa de um enredo ficcional. Doce ilusão. Está tudo lá. Os detalhes, os nomes, os trechos, as informações internas, as intimidades e até as fotos. Resta, então, buscar o homem que parece ter saído do imaginário editorial. Eis que ele surge. De carne e osso.
A primeira pergunta não poderia deixar de ser: ;É tudo verdade?;. Marques, buscando não fugir, mas relutante, responde citando o memorialista Pedro Nava: ;Quando termina a lembrança, é que começa a imaginação;.
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