Aninha é funcionária na Secretaria de Cultura do DF, e Hellen trabalha com planos de saúde. Mesmo com 14 anos de atividade no rap, ainda não é possível se sustentar com a música. Mas a arte se mostrou muito gratificante para as duas. A começar pela reação do público no show em território africano, que foi muito positiva. ;A renda lá é muito baixa, as pessoas são muito pobres. E a casa estava lotada, isso nos surpreendeu muito. Quando entrei no palco, acho que nunca tinha visto tanta gente. Parecia que eu estava no Rock in Rio!”, brinca. Na volta, embarcaram na primeira classe. ;Ficamos olhando uma para a outra, pensando no que o rap nos deu;, lembra Aninha. ;Foi muito bom, foi maravilhoso. Quando chegamos a Cabo Verde e vimos o povo falando em outra língua, a gente pirou!”, lembra, referindo-se ao crioulo cabo-verdiano, língua não oficial falada nas ruas do país.
Confira o clipe da música Mulher guerreira
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