;Charmoso, Caetano Veloso ficaria com suas manhas. Seria como escrever a biografia, com a pessoa ainda viva. Tudo o que ele tinha pra dizer está no Verdade Tropical;, afirmou, o diretor Ninho Moraes, ao comentar da ausência do compositor no longa Futuro do pretérito: Tropicalismo now!, que, em competição no Festival de Gramado, ainda não tem data, no calendário de lançamentos nacionais.
[SAIBAMAIS];Vejo nosso filme como complementar a outros longas como Tropicália (Marcelo Machado) e Uma noite em 67 (Renato Terra e Ricardo Calil);, observou Ninho Moares, que reforçou a opção de não recorrer a histórias de Rogério Duarte, Os Mutantes e Tom Zé para a composição do documentário.
Lacuna aberta, o rei do axé Luiz Caldas disparou como surpresa na divulgação da fita, quase coincidente à recente celebração dos 40 anos de carreira artística. ;A mídia às vezes estigmatiza a gente. Toco piano e sou multiinstrumentista. Dos sete aos 16 anos, me obriguei a ser cover de todos os estilos, pela vivência nos bailes. Ia da valsa ao samba, passando pelo rock. Aos 10 anos, saí de casa pra viver com grupos nos galpões;, declarou ele que diz estar finalizando o projeto de apresentar 250 músicas inéditas, em dois anos de criações.