Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Bienal de SP espera atrair público com presença de autores e celebridades

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo vai até domingo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Ao lado da Bienal do Rio, que tem a 16; edição programada para o ano que vem, de 29 de agosto a 8 de setembro, o evento paulista é a maior plataforma para a divulgação de livros do país. Antonio Carlos Sartini, um dos curadores desta 22; edição ; que homenageia o centenário de nascimento de Jorge Amado e Nelson Rodrigues ;, espera números nada modestos para a feira: 800 mil visitantes e R$ 70 milhões em vendas. No ano passado, 743 mil pessoas passaram pelos estandes e espaços do evento, deixando R$ 50 milhões nos caixas de editoras e livreiros. Em 2012, o objetivo continua perseguindo as projeções numéricas: quanto mais títulos vendidos, melhor.

;O livro é uma cadeia produtiva que emprega um monte de gente. E você tem, por outro lado, uma preocupação constante em aumentar a quantidade de leitores;, diz Sartini, diretor do Museu da Língua Portuguesa, que divide a coordenação cultural da Bienal com os jornalistas Paulo Markun e Zeca Camargo. É uma feira, portanto, com vocação para novidades literárias que certamente devem vender muito, como Manuscrito encontrado em Accra (Sextante), de Paulo Coelho, e para o desfile de autores fenômenos de vendas, como Augusto Cury e Bruna Surfistinha, e celebridades midiáticas, a exemplo de Marcelo Tas, Walcyr Carrasco e Pelé.