A tatuagem elétrica é uma atividade recente no Brasil. Em meados da década de 1960, ancorou nos portos de Santos uma tripulação de um homem só: o dinamarquês Knud Harld Likke Gregersen (também conhecido como Lucky Tattoo), apontado como o primeiro a montar uma loja de tatuagens nas terras tupiniquins. O ambiente, à época, era visto como uma zona de boemia e prostituição, fato que reforçou a má fama da tatuagem, até hoje sombreada pelo preconceito. Na contramão dessa imagem, a capital federal caminha para se firmar como um centro de referência da tatuagem responsável e, artisticamente, cada vez mais autoral. O Correio reuniu alguns dos mais requisitados tatuadores da cidade, cujos traços já carregam em si uma assinatura. Cada um a seu estilo, desde a vertente feminina (borboletas, flores;), passando pelo maori e tribal, até old school e preto e cinza, os tatuadores fogem da réplica e imprimem personalidade nas peças.
Confira os desenhos: