Os mais supersticiosos devem estar matutando sobre o porquê de Bob Dylan ter escolhido a fatídica data de 11 de setembro para lançar seu novo álbum, Tempest, nos Estados Unidos. Justamente no dia em que aconteceram os ataques terroristas que destruíram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em 2001. Mas é claro que não há correlação entre os fatos. É que tudo que envolve a mítica figura de Dylan, de 71 anos, certamente um dos artistas mais influentes do século 20, vem sempre cercado de uma expectativa fora do comum - e de boas doses de especulação. O que há de certeza nisso tudo é que Tempest, com 10 faixas novas e originais, é o 35; disco do norte-americano e marca meio século do debut fonográfico do compositor.
A informação veio a público no começo da última semana, por meio de um comunicado da gravadora Columbia Records. Não há muitas informações sobre o disco em si, o que aumenta ainda mais os rumores. Sabe-se que a produção ficou a cargo de Dylan, sobre o pseudônimo Jack Frost, como já havia feito em seus discos mais recentes, como Love and theft (que também saiu em 11 de setembro, em 2001) e Modern times (2006). Esse, inclusive, bastante incensado pela crítica, aumenta a perspectiva de que uma boa safra de composições vem por aí. A capa de Tempest, já vazada, é que surpreendeu - mas pela falta de capricho para os padrões do músico.
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