Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Saiba mais sobre a Mostra Paralela - Independentes americanos do 1º BIFF

A capital federal vai receber, de 13 a 22 de julho, a primeira edição do BIFF - Brasilia International Film Festival (Festival Internacional de Cinema de Brasília). O evento acontece simultaneamente no Teatro Nacional na sala Alberto Nepomuceno e nas salas de cinema do Cine Cultura Liberty Mall.

O evento vai exibir uma seleção de filmes escolhidos por meio da produção disponível nos festivais de Sundance nos Estados Unidos, Berlim, França, Espanha, e Itália. Serão doze longas inscritos na Mostra Competitiva e outros 42 exibidos em mostras paralelas.

Saiba mais abaixo sobre a Mostra Paralela ; Independentes americanos:
Expressão máxima do lado B dos Estados Unidos, a seara indie é representada com seis filmes pinçados dos festivais de Berlim e Cannes e por meio do contato com o Independent Filmmaker Project (IFP), instituto de fomento aos filmes independentes norte-americanos. Conheça os filmes e o perfil dos diretores:

OS FILMES
Sahkanaga
(Sahkanaga, EUA, 2011, 80min, mistério)
De John Henry Summerour. Com Trevor Neuhoff, Kristin Rievley, Jace Flatt e Laura Maynard. A descobreta de trezentos corpos dentro da propriedade de um crematório de uma pequena cidade da Geórgia força um adolescente e toda a comunidade a encaram as complexidades do perdão em face de uma tragédia.

O diretor
John Henry Summerour é filho de um pastor metodista e nasceu e cresceu na Georgia. Estudou n Tisch School of Arts na NYU e na British American Drama Academy. É o primeiro filme longa-metragem da carreira.

Detropia
(Idem, EUA, 2012, 91min, documentário)
De Heidi Ewing e Rachel Grady. A cidade de Detroit está entrando em falência. Registro da crise econômica da cidade de Detroit, a maior registrada numa cidade americana em toda a história do país.

As diretoras
Heidi Ewing e Rachel Grady já dirigiram filmes para HBO, PBS, Discovery Channel, MTV e A. O documentário Jesus Camp (2007) concorreu ao Oscar de melhor documentário. Este é o quinto filme co-dirigido pelas duas.

Francine
(Idem, EUA, 2012, 74min, drama)
De Brian M. Cassidy e Melanie Shatzky. Com Melissa Leo, Victoria Charkut e Keith Leonard. Mulher acaba de deixar a prisão e tenta reconstruir sua vida em uma atrasada cidade à beira de um lago.

Os diretores
Brian M. Cassidy e Melanie Shatzky assinam produções independentes desde 2004. O curta-metragem The Delaware project, de 2007 ganhou diversos prêmios em festivais na Europa e Estados Unidos. Primeiro longa-metragem da dupla.

Coisa de criança
(Kid Thing, EUA, 2012, 83min, drama)
De David Zellner. Com Sydney Aguirre, Nathan Zellner e Susan Tyrrell.
Annie, uma perturbada garotinha de 10 anos, vaga pela vizinhança praticando pequenos furtos e vandalismo. Ao brincar na floresta, sua rotina muda quando ouve uma mulher pedindo ajuda do fundo de um poço abandonado.

Os diretores
David e Nathan Zellner são irmãos e já dirigiram, escreveram, produziram e editaram vários filmes e clipes musicais, exibidos em festivais do mundo todo. Em 2008, lançaram o longa Goliath.

Gray, Live at The New Museum
(EUA, 2011, 74min, documentário)
De Michael Holman. Performance do grupo Gray no New Museum de Nova York. Há 20 anos, eles lançaram um movimento artístico entre pós-modernismo, curiosidade acadêmica e apaixonado barulho expressivo. Fez parte do grupo o grafiteiro Jean Michel Basquiat. Com depoimentos de Fab 5 Freddy e Vincent Gallo.

O diretor
Michael Holman é pioneiro do cenário artístico e musical nos anos 1980 na cidade de Nova York. Assinou o roteiro do filme Basquiat (1996), dirigido por Julian Schnabel.

Crianças elétricas
(Electrick Children, EUA, 2012, 96min, drama)
De Rebecca Thomas. Com Julia Garner, Rory Culkin, Liam Aiken e Bill Sage. Rachel, uma garota nascida e criada em uma família Mórmon, tem uma miraculosa experiência ao ouvir pela primeira vez uma fita cassete de rock e se descobre grávida. Três meses depois Rachel sai em busca do cantor da fita para que ele reconheça a paternidade da criança.

A diretora
A californiana Rebecca Thomas interrompeu o curso universitário por 18 meses para servir em uma missão Mórmon no Japão, onde provavelmente teve a inspiração para o roteiro. Este é seu longa-metragem.