Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Dois filmes do DF ganharam destaque na Mostra de Cinema de Ouro Preto

Ouro Preto (MG) ; Um mix improvável, que mesclou rap às badaladas de sino ecoadas pelas paredes do Museu da Inconfidência, fez parte da sessão do documentário brasiliense A cidade é uma só durante a 7; Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP). ;Me surpreendeu a forma como Brasília apareceu no festival. Também na sessão do longa Dino Cazzola ; Uma filmografia de Brasília, vi enraizados conceitos de assuntos que a gente tem apenas vaga ideia. Vi um panorama bacana da história política do Brasil;, comentou o estudante de música Pedro Ventura, 24 anos. Namorada dele, a também aluna da Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte) Mariana Meneguini, 20 anos, completou: ;Foi legal por ter contrastado aspectos de crescimento e fundação da capital. Isso revelou uma cidade futurista, mas sem desprezar as pessoas à margem na sociedade (vistas no documentário A cidade é uma só);.



;Brasília está correndo o risco de perder o título de patrimônio da humanidade, pelas alterações de gabarito absurdas. No centro, você olha, e parece um banheiro: um festival de espelhos e de blindex. Não era a proposta;, observou Andréa Prates, correalizadora, com Cleisson Vidal, de Dino Cazzola. A falta de uma ;consciência crítica;, destituída pelos anos de ditadura, na análise de Andréa, abriam o campo para fatos similares. Foi ela, por sinal, quem devolveu a esperança a Júlio Cazzola, 54 anos, herdeiro do material do cinegrafista Dino (morto em 1998), proprietário da primeira produtora da cidade.

Confira o trailer do documentário "Dino Cazzola - uma filmografia de Brasília"

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