Nahima Maciel
postado em 07/05/2012 08:57
Se nos anos 1960 a arquitetura modernista imperou em Brasília, nos 1970, em tempos de ditadura, aderiu à racionalização para, na década seguinte, aquela em que o liberalismo econômico correu solto, ficar um tanto populista. Os anos 1990 trouxeram um novo reconhecimento das escalas e uma revalorização dos espaços da cidade e prepararam o terreno para o século 21, no qual as tecnologias permitem abertura para novos materiais, quantidades imensas de informação e troca entre os arquitetos. São linhas gerais abordadas pela arquiteta Emília Stenzel nos três textos que introduzem a proposta de 50 anos de arquitetura (Editora Anual/Senac, 220 páginas).Com lançamento marcado para esta segunda-feira (7/5) na Livraria Cultura do Casa Park, às 19h30, o livro percorre cinco décadas de produção arquitetônica na capital e faz uma compilação de estilos e projetos desenvolvidos por 22 arquitetos. Como um mapeamento de uma Brasília pós-Niemeyer e Lucio Costa, o livro propõe um passeio pela história recente da arquitetura brasileira e uma análise de como a cidade foi transformada pelas diferentes concepções estéticas dominantes ao longo dos anos.
