O 16; Cine PE ; Festival do Audiovisual consagrou o longa-metragem À beira do caminho, um roadmovie estrelado pelo ator João Miguel (que ficou com o troféu de melhor ator) embalado por canções de Roberto Carlos. É o terceiro longa-metragem do diretor Breno Silveira. O cineasta experimentou o sucesso comercial com 2 filhos de Francisco (2005), cinebiografia dos cantores Zezé di Camargo e Luciano. Logo depois lançou o drama romântico Era uma vez, de 2007. À beira do caminho também levou os troféus Calunga de melhor roteiro (Patrícia Andrade), ator coadjuvante (Vinícius Nascimento), melhor filme eleito pelo júri popular e troféu Gilberto Freyre.
Problemas técnicos com o som nas exibições competitivas foram a tônica da 16; edição do festival pernambucano. Vários filmes tiveram de ser reexibidos. O caso da ficção Boca, dirigida Flávio Frederico, foi um dos mais sérios. A exibição na noite do último domingo no Teatro Guararapes precisou ser interrompida porque o filme estava com os rolos de negativos trocados. A fita voltou a ser exibida na terça-feira, fora do horário da mostra competitiva. Mesmo com os contratempos, Boca ficou com os troféus de melhor direção, atriz (Hermila Guedes), trilha sonora (BiD) e direção de arte (Alberto Grimaldi). Paraísos artificiais, o primeiro longa-metragem de ficção do cineasta Marcos Prado (diretor do documentário Estamira, de 2004), levou os prêmios técnicos de melhor fotografia (Lula Carvalho), montagem (Quito Ribeiro) e melhor atriz coadjuvante para Divana Brandão.
