Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Com debates intensos, Bienal coloca Brasília no mapa da literatura mundial

A 1; Bienal Brasil do Livro e da Leitura levou três dias para engatar, mas quando esquentou os motores, trabalhou a todo vapor. O evento durou 10 dias e recebeu 250 mil pessoas. Ou 460 mil, se a conta incluir os shows realizados a partir da quinta-feira. Inaugurados no sábado 14 de abril, os quatro pavilhões lotaram a partir da terça-feira seguinte, quando centenas de ônibus de escolas públicas e privadas do Distrito Federal começaram e estacionar na entrada principal para deixar os milhares de estudantes. Um total de 50 mil alunos visitaram a Bienal em companhia de professores. Desses, 24 mil estavam munidos de cartão com crédito de R$ 40 fornecido pela Secretaria de Educação para gastar nos 158 estandes do evento.

Pelos dois auditórios, arenas infantis e Café Literário, passaram mais de 200 convidados, com seis baixas registradas pelos mais diversos motivos. José Dirceu e Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, não apareceram para os debates do Seminário Krisis e foram vaiados pela plateia. Conceição Lima, de São Tomé e Príncipe, não embarcou por problemas de saúde, e Abdulai Sila não pôde deixar a Guiné-Bissau por causa de um golpe de estado. Adriana Falcão também não esteve na mesa sobre dramaturgia brasileira; e Marcio Souza ficou em Manaus por conta de um problema de saúde na família.