O nigeriano Wole Soyinka falou de religião e espiritualidade em palestra no Auditório do Museu Nacional durante a primeira noite da Bienal Brasil do Livro e da Leitura.
Após ato de homenagem que teve performance musical de Renato Matos para apresentação do bailarino Julio Cesar, o Nobel de literatura fez análise sobre a espiritualidade africana e brasileira e a presença e importância das religiões no mundo. Soyinka lembrou das guerras travadas por causa de crenças e apontou o sincretismo religioso como uma vantagem de países tolerantes.
[SAIBAMAIS]A palestra contou com auditório lotado e persistente, apesar da tradução sofrível e incompreensível do tradutor simultâneo contratado pela Bienal.
O público não perdoou o presidente da Câmara dos Deputados, Cabo Patrício, que discursou durante o ato de homenagem. "Temos que fazer com que o povo do DF se orgulhe do país", disse o deputado, despertando uma manifestação da platéia, que vaiou o parlamentar.