No início da tarde, em bate-papo no Café Literário, o cronista e escritor Zuenir Ventura interagiu com o público no seminário 1968/2012 - Os jovens buscam o protagonismo histórico. Entre os temas discutidos com a plateia, cheia de estudantes e adultos, ele falou sobre revolução e juventude, movimentos sociais e fez observações críticas sobre internet e redes sociais. "Hoje há uma crença de que você pode reduzir tudo a 140 caracteres. Não é bem assim. O Twitter não pode substituir o texto com começo, meio e fim, sujeito, verbo e predicado", relativizou o autor de 1968 -- O ano que não terminou e 1968 -- O que fizemos de nós.
Para ele, as revoluções sociais e políticas, em todos os momentos importantes da história, dependeram da participação ativa dos jovens. Hoje, é preciso experimentar. "A conquista vem em forma de pressão. A Ficha Limpa, por exemplo, foi fundamental. Poderia se pensar, ;ah, fazer abaixo-assinado, será que isso não está fora de moda?;. Mas foi uma experiência absolutamente vitoriosa", explicou o mineiro.