Textos e imagens do livro narram a trajetória do pintor autodidata. Uma cronologia obviamente inacabada introduz e situa o leitor com depoimentos do próprio Araripe e de historiadores e críticos da arte brasileira. A segunda parte é dedicada às flores, uma das imagens recorrentes por toda a obra do pintor, trabalhos bem diferentes da série Pilares, um conjunto de 1,2 mil desenhos inéditos que constituem a base do pensamento pictórico de Araripe. ;Minha pintura está toda ali;, avisa. ;O movimento, a ideia de que menos é mais, a crença no colorido. Esses desenhos são uma passagem da literatura para a pintura, que são atividades muito próximas.;