Quem entra no apartamento de dois quartos, na Asa Norte, dá de cara com a estação de trabalho: além do laptop, o cantinho da sala onde a música impera ganhou uma parafernália digna de qualquer estúdio de primeira grandeza: equalizadores e compressores valvulados, para que o processo seja o mais orgânico possível. Embora a gravação se dê de forma digital, a mixagem segue o processo analógico. ;Tento não usar plugins digitais, embora tenha todos os considerados top de linha. Há anos estudo a tecnologia das gravações;, destaca o bandolinista, frequentador de estúdios de grande porte, como o Mosh, o maior da América Latina. ;A experiência como músico agrega valor à parte técnica. Há uma sensibilidade no momento de captar e editar;, afirma Maia, que também filma os encontros musicais, edita e compartilha o material registrado.