O drama da vida de Chico havia começado no dia 2 de dezembro de 2010, quando deu entrada no Samaritano com uma obstrução da artéria coronariana, sendo submetido a uma angioplastia, procedimento para desobstruir o local. Durante o período pós-operatório, Chico apresentou um quadro de falta de ar. Os médicos identificaram um tamponamento cardíaco, problema que acontece quando o sangue se acumula entre as membranas que envolvem o coração (pericárdio). Durante o período em que ficou internado, Chico teve pneumonia por duas vezes. No dia 21 de março de 2011, após 110 dias de internação - 85 deles no Centro de Internação Intensivo (CTI) -, é que ele recebeu alta, praticamente recuperado.
No dia 30 de novembro de 2011 ele teve febre e foi levado ao hospital novamente, onde os médicos descobriram uma contaminação por fungos, que foi tratada com antibióticos. No dia 21 de dezembro ele recebeu alta, depois de 22 dias dias internado. No dia seguinte, 22, o humorista voltou a ser internado, onde estava até agora.
Chico foi apresentando uma melhora progressiva, mas teve uma recaída, com um quadro de infecção pulmonar, de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital Samaritano no dia 17 de fevereiro. Para tentar controlar a infecção, ele foi medicado com antibióticos.
Nas últimas semanas, a saúde dele era estável utilizando aparelhos para respirar apenas por algumas horas por dia. Nesta quinta-feira (23/3), a saúde de Chico se agravou e, segundo os médicos do hospital, ele voltou a respirar com ajuda de aparelhos, em tempo integral, e teve que receber alta dose de medicamentos para controlar a pressão arterial. Segundo o último boletim médico, divulgado na tarde desta quinta-feira (23/3), o humorista foi submetido a uma punção torácica esquerda com drenagem de grande hematoma pleural. Chico morreu por esse complexo quadro de saúde, que envolvia problemas cardiorespiratório, digestivos e renais.