Alice nasceu na Geórgia, em 1944. Na época, a segregação racial ditava as regras. Negros ficavam confinados em minúsculos espaços nas traseiras dos ônibus e não podiam frequentar livremente a maioria dos estabelecimentos, inclusive as escolas. Nos anos 1960, casamentos inter-raciais eram proibidos, mas Alice trocou alianças com Mel Leventhal, um advogado judeu e branco. Os Estados Unidos de hoje são bem diferentes daqueles experimentados na juventude, mas Alice continua insatisfeita. Ela lamenta as guerras e ainda enxerga segregação em uma sociedade na qual negros e índios são os mais pobres. Também faz parte da luta a preservação do meio ambiente. Nunca esteve no Brasil e está curiosa para ver a mistura racial da qual tanto ouviu falar. Espera ter uma ideia do que é isso em abril, quando desembarcar na capital do país para a 1; Bienal Brasília do Livro e da Leitura.