;Novo; é um conceito relativo. Para um garoto de 15 anos, um disco de sambas de Roberto Silva ou o de um jovem Guilherme Arantes, dos anos 1950 e 1970, respectivamente, podem ser uma novidade e tanto, já que ele nunca os ouviu antes. Nesse sentido, volume substancial de ;novidades; tem chegado às prateleiras de discos desde que a Microservice começou a lançar em CD títulos da extinta gravadora Copacabana. E continuarão chegando este ano, já que a Warner promete trazer à tona a versão digital de vinis lançados no século passado por ela própria e por dois selos históricos, Continental e Chantecler.
Numa época em que se fala no fim do CD, projetos como esses podem parecer mais um investimento na imagem da gravadora do que um projeto comercial lucrativo, mas o público consumidor justifica as reedições. ;O caráter cultural desse tipo de resgate musical é forte, mas acreditamos também na rentabilidade do projeto;, assegura Sergio Affonso Fernandes, presidente da Warner Music Brasil. ;Há um trabalho corporativo, de imagem, mas também somos empresas, visamos as vendas;, confirma Adriana Ramos, gerente de produto da Microservice.