Intensas, vulneráveis, vigorosas. As personagens dos 19 filmes que integram a mostra Mulheres alucinadas, que será exibida esta semana no CCBB e na Sala Alberto Nepomuceno (do Teatro Nacional), não deixam o espectador impassível. A programação, que faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, inclui longas-metragens de diversas nacionalidades e gêneros, com títulos assinados por cineastas como Michelangelo Antonioni (Deserto vermelho), Max Ophus (Lola Montés), Alfred Hitchcock (Marnie ; Confissões de uma ladra), Pedro Almodóvar (Volver e Mulheres à beira de um ataque de nervos) e Ridley Scott (Thelma e Louise).
As produções selecionadas para a abertura, hoje, na Sala Alberto Nepomuceno, mostram os contrastes entre os tipos femininos que transitam na mostra. Em Barbarella (programado para o meio-dia), Jane Fonda interpreta uma super-heroína de quadrinhos com traços abusados de erotismo e valentia ; um símbolo feminista da cultura pop europeia. Já em Volver (às 18h), a bravura das musas almodovarianas é equilibrada por momentos de tragédia e delírio, numa reflexão madura e bem-humorada acerca de temas fúnebres.
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