Em janeiro, em pleno FestArt, a Secretaria de Cultura publicou uma portaria que limitava os preços dos ingressos a serem cobrados no Teatro Nacional. Os produtores que quisessem utilizar o espaço entre fevereiro e julho deveriam limitar o valor dos ingressos a R$ 40. A medida causou desconforto entre os produtores, que apontaram a portaria como ingerência do Estado no mercado de espetáculos. O valor era tão baixo que poderia tirar Brasília do mapa de produções de custo mais elevado. Quando tomou conhecimento da portaria, a subsecretária de Eventos, Fátima de Deus, pediu ao secretário Hamilton Pereira que reconsiderasse e, no último dia 15, o órgão publicou outra portaria com novos valores.
Agora, os produtores pagam à Secretaria de Cultura 5% do valor da bilheteria, caso cobrem ingressos de até R$ 20. O percentual aumenta para 10% se os ingressos custarem até R$ 40, e para 15% se chegarem a R$ 80. Caso ultrapassem esse valor, a taxa sobe para 20%. Ficam isentos de taxa os espetáculos com entrada franca. ;Eu questionei a primeira portaria. Quando vi, disse que não poderia ser tão linear e aí refizemos. Discutimos e chegamos a esses percentuais. Com os valores anteriores, havia uma ingerência no mercado, o que não é papel nosso;, diz Fátima de Deus.
A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta sexta-feira (24/02)