Na seara das cinebiografias, dois personagens históricos estão em cartaz nas salas de Brasília. Meryl Streep, concorrente à estatueta de melhor atriz pela 17; vez, empresta seu talento à ex-premiê britânica Margaret Thatcher, em A dama de ferro. Em uma atuação que realça mais a simpatia da intérprete que qualquer característica pessoal ou política da biografada, Meryl compromete-se com um trabalho exigente: o thatcherismo comprou briga com sindicalistas, polemizou pela postura com a cobrança de impostos e privatizações e comandou uma guerra contra a Argentina, na disputa pelas ilhas Malvinas (que os ingleses chamam de Falklands). ;Muita coisa me surpreendeu nela. Temos muito mais posições em comum com ela do que gostaríamos de admitir;, disse ela, em coletiva de imprensa no último Festival de Berlim, onde recebeu prêmio pela carreira.
Em J. Edgar, Leonardo DiCaprio enfrenta um papel igualmente desafiador: dar vida a John Edgar Hoover, o controverso diretor do Federal Bureau of Investigation (FBI), cargo que ocupou de 1935 a 1972. O ator foi ignorado no Oscar ; foi lembrado em nomeação ao Globo de Ouro ;, mas a trama, dirigida por Clint Eastwood, é mais aventureira que a encenada em A dama de ferro.
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