Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

O compositor Delcio Carvalho se prepara para desfilar na Império Serrano

A voz suave que canta os versos da música Alvorecer (;E esse canto bonito que vem da alvorada/ Não é meu grito aflito pela madrugada/ Tudo tão suave/ Liberdade em cor/ O refúgio da alma vencida pelo desamor; é a mesma que atende o telefone para esta entrevista em uma tarde de fevereiro. ;É Delcio Carvalho quem fala.;

Nascido na cidade de Campos, Rio de Janeiro, Delcio foi criado em um lar festivo. O pai, seu Agenor Carvalho, era músico da banda Lira de Apolo, e a mãe, dona Maria Benedita, costureira. ;Ela tinha um ateliê, onde fazia roupas de blocos de carnaval. Era uma algazarra. A casa ficava cheia de gente perguntando se a roupa estava pronta, todos ansiosos para desfilar;, lembra Delcio, o mais velho de três irmãos (Délio já faleceu e Delza mora na cidade fluminense Itaperuna) e o único a trilhar o caminho da música.

Aos 14 anos, o jovem Delcio começou a cantar. Ele e a família se mudaram para a capital carioca e lá moraram no Morro do Querosene, Rua Itapiru, número 716 (;que tinha 62 degraus de escada;). Quando ele não estava no bloco carnavalesco Bafo de Onça ou na escola de samba Salgueiro, marcava presença nos programas de calouros do Rio. ;Eu trabalhava em outros lugares, mas a inscrição nos programas era religiosa. Eu também cantava na noite. Isso até meus 19, 20 anos, quando gravei minha primeira música, Que bom viver, com Mara Silva. Mas o primeiro sucesso foi o samba-choro Pingo de felicidade, gravado por Cristiane;, conta.

Leia reportagem completa na edição deste domingo (19/02) do Correio Braziliense.