Quando se fala em carnaval, já se pensa no sambódromo do Rio de Janeiro, no axé de Salvador, no Galo da Madrugada de Recife ou nos bonecos de Olinda. O brasileiro, de modo geral, se limita a viver a festa dentro do país. Mas o carnaval não vive só de Brasil, é comemorado em diversas partes do mundo. Inclusive pelos nossos vizinhos de fronteira.
A América do Sul se destaca quando o assunto é carnaval. Além de ter o maior do mundo, no Rio de Janeiro, possui duas festas que são consideradas Obras Primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Unesco: o de Barranquilla, cidade do Caribe situada no norte da Colômbia; e o de Oruro, a capital folclórica da Bolívia, localizada ao sul de La Paz ; fora do continente, apenas o carnaval de Bruine (Bélgica) tem esse status.
Como no Brasil, as danças fazem parte da tradição carnavalesca de nossos vizinhos bolivianos. No carnaval de Oruro, celebrado por dez dias até a quaresma, o samba dá lugar à diablada. Nela, as pessoas bailam com máscaras de demônio para homenagear e evocar o deus andino Tiw, protetor das minas, considerado o diabo pelos espanhóis na época em que a nação europeia colonizava os bolivianos e proibiu o povo dos Andes de cultivar o seu rito.
Confira reportagem completa e na edição deste sábado (18/02) do Correio Braziliense.