Diversão e Arte

Orquestra Sinfônica e grupo de ballet fazem apresentação de Pedro e o Lobo

postado em 08/02/2012 08:00
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional: cada um dos personagens será representado por um naipe diferente de instrumentos
À primeira vista, os acordes sinfônicos emitidos por uma orquestra podem soar estranhos ao universo de uma criança. Mas, ao mesmo tempo, podem revelar possibilidades musicais fascinantes. Essa é a tentativa de alguns compositores, entre eles, o russo Sergei Prokofiev. Em 1936, ele compôs uma história infantil contada por meio da música. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional e o Ballet de Brasília lançaram mão desse clássico, e Pedro e o lobo será apresentada hoje, às 10h e às 19h, na Sala Villa -Lobos do Teatro Nacional, em sessões gratuitas.

Na obra, que explora sonoridades variadas, cada personagem é representado por um naipe diferente de instrumentos. Pedro, o protagonista, ganha voz pelo quarteto de cordas; o pássaro é representado pela flauta. O pato é o oboé. O gato, um clarinete. O avô do garoto surge no som do fagote. Trompas fazem as vezes de lobo e os caçadores são representados pela batida percussiva da sinfônica, que entrará em cena com 50 músicos, regidos pela batuta do maestro Cláudio Cohen. A narração e as coreografias do balé ficaram a cargo de Gisele Santoro.

;Essa obra é muito utilizada em eventos para crianças, pelo lúdico da associação da história com os instrumentos, aproximando a visualização das personagens;, destaca Cohen. O desejo de aproximar a meninada do universo dos violinos, flautas e afins é uma constante para a orquestra. Tanto que a instituição comanda um projeto que leva concertos a escolas e comunidades com menor acesso a programações culturais. São os chamados concertos educacionais. ;Selecionamos obras mais conhecidas, curtas ou de caráter mais vibrante, de mais fácil absorção pela melodia, pelo ritmo. Se escolhermos composições densas, complexas e longas podemos criar o efeito contrário;, analisa o maestro, que cita o primeiro movimento da quinta sinfonia de Beethoven, a valsa Danúbio- Azul, de Johan Strauss, e ainda algumas músicas do cancioneiro nacional (em releitura clássica) como parte desse programa.

A matéria completa você lê na edição impressa desta quarta-feira (8/2) do Correio Braziliense.

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