Os 120 itens, distribuídos em 11 seções, deixam as salas de exposição (Galeria 2 e Pavilhão de Vidro) com uma aparência exótica, um híbrido de exibição artística e loja retrô de fliperamas, comuns nos anos 1970 e 1980. O visitante pode escolher entre apenas olhar e, quem sabe, reconhecer velhos companheiros da infância, ou arregaçar as mangas, agarrar um joystick (controlador para manipular os personagens e suas ações) e, por 15 minutos (limite de tempo para cada aparelho), perder-se num universo virtual de fantasia e interminável interatividade.
Para um fã de games como Clence Cardoso, 34, a barulheira de vozes, murmúrios de derrota, gritos de vitória e efeitos sonoros fabricados por títulos de várias décadas soava como música aos ouvidos. Ele levou os dois filhos, Arthur, 9, e Lucas, 6, para conhecer títulos com os quais ele havia se divertido à beça quando era menino. ;Vi muita coisa que tive no passado. Sempre gostei muito de jogos. Jogava e ainda jogo Mortal kombat (fantasia e luta). Lembro-me também de outros, como Demon attack (tiro), Enduro (corrida) e River raid (tiro), do Atari. Hoje, tenho Pac-Man apenas no celular. Meus filhos também adoram;, enumera o analista de sistemas, que vive em Sobradinho.
Os meninos costumam suar a camisa em frente ao Kinect, dispositivo do Xbox que dispensa o uso de joysticks ; isto é, o corpo do jogador é o controle. Mas Clence observa que videogames também podem ser divertidos quando estão desplugados. ;É claro que eles não precisam jogar o tempo todo. Eles têm de sair, andar de bicicleta, passear;, apregoa.
Outro fã de Pac-Man, o dentista Ricardo Gadelha, 38, levou o primogênito, Samuel, 8, ao CCBB. O garoto, animado com a variedade de opções, foi apresentado a tantas novidades que mal conseguiu eleger um favorito. Para o pai, a exposição é mais do que simples entretenimento. ;É legal ver a evolução tecnológica e cultural do homem por meio dos jogos e personagens de cada época;, comenta o morador da Asa Norte.
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