"É muito bonito ver, em diferentes países, o mesmo público. São pessoas que têm um brilho nos olhos", concluiu, para o Correio, o escritor e tradutor israelense Yoram Meltcer, contente com a "indicação da verdade do tema (a literatura)" que envolve palestrantes e populares a postos para prestigiar a 30; Feira do Livro de Brasília. "Para a gente, o livro é a base da cultura, da identidade e da sobrevivência da língua hebraica", comentou Meltcer, conhecido por reverter o texto de autores como Mário Vargas Llosa e Jorge Amado.
Com programação estendida até 20 de novembro, o evento celebra, na figura da patrona, o envolvimento de Dad Squarisi "em prol da cultura e da melhoria no programação oferecida à cidade". "Me sinto homenageada. Não é retórica ;, isso vem do coração", comentou. Para ela, o grande desafio está na formação de novos leitores. "O espaço está muito bonito, amplo e com fácil circulação para as pessoas", comentou. A "recuperação de status da feira", como explica, vem do contato dos participantes com os livros e também de facilidades como a da praça de alimentação integrada ao evento.
No quinto dia da feira, uma das atrações mais chamativas ; além da participação, em palestra, da premiada autora Marina Colasanti ; foi o pacto visível entre o contador de histórias e o incipiente público de pequenos leitores, no show Quem quer brincar comigo?. "Acho importante poder contar coisas tanto para pais quanto para os filhos. Não há nada como unir uma família em torno de um livro", comentou ele, que atraiu, por volta de si, numa espécie de arena, cerca de 200 pessoas.