O mistério da morte de Amy Winehouse começa a ser esclarecido. Novos exames realizados mostram que o excesso de bebidas alcoólicas foi a causa do falecimento da cantora, em 23 de julho. As informações mais recentes apontam que foi encontrada uma quantidade abusiva de álcool no organismo da estrela, cerca de 416mg para cada 100 ml de sangue. Para se ter uma ideia, o limite tolerado para se dirigir é de 80mg e, dessa forma, a artista tinha um nível cinco vezes maior que o permitido.
Outras informações ajudam a explicar a morte da cantora. Amy tinha ficado três semanas sem ingerir bebidas alcoólicas, desde que havia saído de um programa de reabilitação em junho. Segundo os relatórios médicos, a cantora tinha voltado a beber em 22 de julho ; véspera da fatalidade ; e seu organismo não resistiu à quantidade ingerida de álcool.
A responsável pela investigação judicial, Suzanne Greenway, confirmou o motivo do óbito em entrevista ao jornal Daily mail. ;Ela consumiu 416mg por decilitro (de sangue) e a consequência desses níveis potencialmente fatais, depois de um longo período de abstinência, foi a repentina e inesperada morte;, explica.
Por conta dessa situação, os investigadores qualificaram o incidente como uma morte acidental, motivada pelo excesso de álcool. Como forma de sustentar o veredicto, a polícia londrina divulgou que três garrafas de vodca ; sendo duas grandes e uma pequena ; foram recolhidas do quarto de Amy no dia da morte, durante a perícia em seu apartamento em Camden Town. As autoridades trataram de avisar primeiramente o pai da artista, Mitch Winehouse, que, desde o início das investigações garantia que a filha não tinha mais problemas com drogas, somente com bebidas.
Irresponsabilidade
Depois da última internação em uma clínica de reabilitação, Amy foi alertada sobre os riscos de voltar a beber. O último médico que tratou do vício da cantora avisou a ela sobre o perigo de morte caso continuasse a alternar períodos de privação e consumo de álcool. No entanto, de acordo com Mitch, a artista não aceitava o fato e costumava declarar que viveria para sempre. ;Ela como qualquer jovem de 27 anos que acha que fumar não vai matar ninguém, preferiu ignorar o conselho;, desabafou o pai, que prepara um livro sobre a história da filha.
Em entrevista a Piers Morgan, da rede de notícias CNN, Mitch comentou que a filha alternava constantemente períodos sem álcool com momentos de embriaguez. ;Amy conseguia beber durante duas ou três semanas e depois parar pelo mesmo tempo. Isso não é nada bom;, esclareceu.
A batalha de Amy Winehouse contra as drogas e o álcool era de conhecimento público. Internações, prisões e fotos que expunham a cantora completamente alterada ajudaram a compor essa história. Logo após a notícia da tragédia, as principais suspeitas apontavam para overdose. No entanto, a família da popstar sempre rechaçou o uso de substâncias ilegais, mas admitiam o consumo de bebidas alcoólicas. O pai da cantora chegou a afirmar categoricamente que a filha tinha ;ganhado a batalha contra as drogas;.
Intoxicação
; Em agosto de 2011, o primeiro teste toxicológico no corpo de Amy Winehouse tinha sido considerado inconclusivo, mas apontava que a causa da morte não tinha relação com nenhuma substância ilegal. No entanto, a possibilidade de intoxicação por álcool ainda era considerada.
Assista o clipe da embelmática canção Rehab: