Melhor ator, melhor atriz, melhor série dramática: os britânicos levaram, como no ano passado, a maioria dos prêmios Emmy Internacional, que recompensam as obras de ficção e os programas originais produzidos para a televisão fora dos Estados Unidos
O Brasil concorria em cinco categorias (os especiais "Por Toda Minha Vida-Mamonas Assassinas" e "O Natal do Menino Imperador", a comédia "Ó Paí Ó", as minisséries "Maysa" e "Quando Fala o Coração" e a novela "Caminho das Índias"), mas acabou não levando nada.
O único representante latino premiado foi o "CQC" argentino, que levou o prêmio de melhor produção de entretenimento sem roteiro.
O britânico Simon Cowell, conhecido por ter sido o juiz mal-humorado do reality show "American Idol", produzindo logo depois seus próprios programas, ganhou o prêmio honorário dos fundadores dos prêmios Emmy Internacional.
A atriz britânica Helena Bonham Carter foi premiada como melhor atriz por seu papel como Enid Blyton, a escritora para crianças em "Enid". Já Bob Hoskins recebeu o prêmio de melhor ator por seu papel como dono de um bar em "The Street", premiada, por sua vez, como melhor série dramática.
Ainda que os britânicos tenham acumulado vários dos prêmios, outros países também apareceram. Portugal ganhou seu primeiro Emmy com a telenovela "My love".
O prêmio de melhor comédia foi para "Traffic Light", uma produção israelense.
A Romênia venceu na categoria de melhor programa de Artes, com "The World According to Ion B" e a Coreia do Sul ganhou pela primeira vez na categoria de documentário com "Mom and the Red Bean Cake".