Primeiro veio o disco de goma-laca ou 78 rotações, criado no fim do século 19. Aí apareceu o charmoso vinil, que durou um bom tempo e, vira e mexe, ainda é encontrado em feiras e lojas do ramo. Até que inventaram o compact disc (CD), com uma clareza sonora nunca antes ouvida. Isso sem falar no DVD, que armazena ao mesmo tempo áudio e vídeo.
A todo momento, a indústria fonográfica encontra uma maneira de não só revolucionar o mercado, mas, sobretudo, entreter os consumidores. A bola da vez é uma espécie de cartão musical, que surgiu em meados do ano 2000, mas só agora começa a conquistar gravadoras, artistas e, principalmente, o público. A Sony Music lançou no começo do ano, aproveitando a passagem do furacão Beyoncé pelo Brasil, o seu e-card ou musicticket , cartão feito em PVC, com visual personalizado, geralmente no tamanho de um cartão de crédito tradicional, com um código para baixar as músicas na internet. Na ocasião, foram distribuídas gratuitamente 50 mil unidades que davam direito a baixar, via internet, cinco canções da diva norte-americana.
Segundo Cláudio Vargas, diretor de novos negócios e digital da Sony Music Brasil, o musicticket foi uma evolução natural de um modelo já trabalhado pela empresa, o musicpass, card de download de músicas comercializado nos Estados Unidos. ;A grande sacada foi transformar o e-card em um produto patrocinado, em que os fãs recebem de graça e quem banca a conta são as marcas e contratantes interessados em atingir ou fidelizar esses fãs com algo criativo e que tem um enorme valor agregado para o público;, declara.
Ouça trecho de Why Don;t You Love Me, da Beyoncé