Washingon - Uma exposição na National Gallery of Art de Washington vai explorar, através dos temas favoritos do artista norueguês Edvard Munch, os matizes secretos das várias litografias desse pintor da angústia e dos tormentos.
"A doença, a loucura e a morte tem sido os anjos que rodeiam meu berço", escreveu Edvard Munch (1863-1944) certa vez, e essa temática poderá ser acompanhada através de uma série cronológica e evolutiva de seus trabalhos apresentados até 31 de outubro.
A recordação da morte de sua mãe e irmã por tuberculose, uma internação em um hospital psiquiátrico, suas intensas histórias de amor e seu alcoolismo habitam as telas deste pintor simbolista, mas não alteraram seu psiquismo, como em Vincent Van Gogh, explica Elizabeth Prelinger, professora de história da arte da Universidade de Georgetown e uma das curadoras da exposição.
Munch, que formou principalmente em Paris, onde descobriu as pinturas de Paul Gaugin e de Van Gogh, viviu de sua obra na Noruega até sua morte, aos 81 anos.
Na semana passada, "Madona", uma das obras do criador de "O grito" e "O beijo", foi comprada em um leilão em Londres por 1,5 milhão de euros.