Paris - O cineasta franco-polonês Roman Polanski, em prisão domiciliar na Suíça, se declarou neste domingo emocionado com as mensagens de simpatia e apoio que continua recebendo, em uma carta divulgada pelo filósofo Bernard-Henri Lévy.
"Estou emocionado com o número de testemunhos de simpatia e de apoio que recebi na prisão de Winterhur e que continuo recebendo aqui, neste chalé de Gstaad em que estou passando as festas de fim de ano com minha esposa e filhos", escreve na mensagem dirigido ao francês Bernard-Henri Lévy, que teve autorização para divulgar a mesma.
O diretor, detido a pedido da justiça americana em 26 de setembro ao desembarcar em Zurique para um festival de cinema, foi liberado em 4 de dezembro após o pagamento de fiança e colocado em prisão domiciliar em seu chalé na elegante estação dos Alpes suíços.
A justiça dos Estados Unidos pede a Suíça, que deve decidir em janeiro, a extradição de Polanski, que é acusado de ter mantido relações sexuais com uma menor de 13 anos em 1977. Na semana passada, a justiça americana se negou a arquivar o caso.
Polanski destaca na carta que as mensagens de apoio chegam do mundo inteiro e que gostaria a de agradecer a cada pessoa.
Bernard-Henri Lévy criticou várias vezes a "ira dos juízes americanos contra contra Roman Polanski" e un "linchamento nas opinião pública, em particular na França".