BIARRITZ - A festa do cinema e da cultura latino-americana foi aberta nesta segunda-feira em Biarritz (sul da França), com a apresentação do júri, seguida pela exibição no "El Cuerno de la abundancia", uma comédia do cubano Juan Carlos Tabío.
Este XVIII Festival de Cinema e Cultura da América Latina de Biarritz, que entrega no sábado seus prêmios chamados de "O Abraço", homenageará o cinema de Cuba com a apresentação do filme de Tabío em sua noite de abertura e com uma programação especial voltada para a produção cinematográfica cubana.
Entre os dez longas-metragens na disputa pelos prêmios "O Abraço" está o brasileiro Esmir Filho, com "Os famosos e os duendes da morte".
O festival também oferecerá um prêmio criado pela União Latina para o melhor documentário, pelo qual competem 15 filmes, entre eles o brasileiro "Garapa", de José Padilha.
Já "Ressaca", do brasileiro Renê Brasil, diputa com nove filmes o "Abraço" de melhor curta-metragem.
Longas-metragens em competição pelo grande prêmio Abraço:
- "El Cuerno de la Abundancia", de Juan Carlos Tabío (Cuba)
- "La Nana", de Sebastián Silva (Chile)
- "La sangre y la lluvia", de Jorge Navas (Colômbia)
- "El cuarto de Leo", de Enrique Buchichio (Uruguai)
- "La Yuma", de Florence Jaugey (Nicarágua)
- "Los paranoicos" de Gabriel Medina (Argentina)
- "Os famosos e os duendes da morte", de Esmir Filho (Brasil)
- "La Pasión de Gabriel", del Luis Alberto Restrepo (Colômbia)
- "Ilusiones ópticas", del Cristian Jiménez (Chile)
- "Cinco días sin Nora", de Mariana Chenillo (México)
Curtas-metragens na disputa pelo Abraço:
- "El Pianógrafo", (Costa Rica)
- "Distancias", de Matías Lucchesi (Argentina)
- "Ressaca", de Renê Brasil (Brasil)
- "Lazlo", de Ehécatl Garage (México)
- "Animales Domésticos" de Brian Jacobs (Peru)
- "El Hombre muerto", de Julián Goyoaga (Uruguai)
- "El Recreo", de Masha Kostiurina (México)
- "Espalhadas pelo ar", de Vera Egito (Brasil)
- "Corredores de verano" de Ana Guevara e Leticia Jorge (Uruguai)
Documentários em competição:
- "Los que se quedan", de Carlos Hagerman e Juan Carlos Rulfo (México)
- "Garapa", de José Padilha (Brasil)
- "La revolución de los pingüinos", de Jaime Díaz Lavanchy (Chile)
- "María y el nuevo mundo", de George Walker Torres (Venezuela)
- "El árbol olvidado", de Luis Rincón (Colômbia)
- "Pueblos unidos", de Felipe Casanova e Miguel Ángel Día (México)
- "Mi vida con Carlos", German Berger-Hertz (Chile-Espanha)
- "Pecados de mi padre", de Nicolás Entél (Colômbia-Argentina)
- "La chirola", de Diego Mondaca (Bolívia-Cuba)
- "Criada", de Matías Herrera Córdoba (Argentina)
- "Fragmentos de una búsqueda", de Pablo Milstein y Norberto Ludin (Argentina)
- "Villa el Salvador, les bâtisseurs du désert", de Jean Michel Rodrigo e Marina Paugam (França-Peru)
- "Madre(s) Tierra", de Ana Ferrer (França-Equador)
- "La Tierra sin mal", de Anna Recalde Miranda (Paraguai-França)
- "Zo;é os homens da ultima frontera", de Serge Guiraud (França-Brasil)