Maior vitrine da animação no país, o Anima Mundi inicia, nesta quarta-feira, sua 17ª edição em São Paulo, depois da rodada carioca que, este ano, abrigou o Anima Forum, debates que têm ajudado a fortalecer o propósito de uma indústria brasileira do setor. Os debates deste ano foram movimentados e consolidaram um movimento que tem crescido. A animação está em alta no Brasil (e no mundo). O festival vai abrigar também oficinas, que este ano oferecem sete técnicas para quem quiser se exercitar. Uma das opções é a animação com massinhas
Além das oficinas, o festival oferece várias sessões, incluindo uma mostra competitiva de longas. No ano passado, ela nem se realizou, por falta de bons filmes. Este ano, a mostra está forte, afirmou César Coelho, um dos responsáveis pelo evento (os demais são Aída Queiroz, Léa Zagury e Marcos Magalhães), mas como ela é competitiva, ele não faz nenhuma indicação, para não induzir o público. "Sempre tivemos muitas animações do Canadá, dos EUA e do Japão. Nesta edição, temos uma representação forte da França." Um dos convidados internacionais importantes é o francês Michel Ocelot, de 'Kiriku e a Feiticeira', que veio para o Papo Animado.
O estoniano Pritt Parn poderá ser uma descoberta gratificante (além de explicar por que a Estônia se transformou num dos maiores polos de animação do mundo). E o norte-americano Amid Amidi traz os novos tempos da internet. Ele possui o mais respeitado blog internacional voltado exclusivamente à animação. Marcia Latini apresentará um momento especial, resgatando a história dos irmãos Latini - pioneiros da técnica no País. A Disney, sinônimo de animação para o grande público, traz Renato dos Anjos e Leo Sánchez, que vêm mostrar como foi feito 'Bolt - O Supercão'. Serão 400 filmes de 40 países. Confira programação no site www.animamundi.com.br.