A ex-esposa de Michael Jackson, Debbie Rowe, mãe biológica dos filhos mais velhos do Rei do Pop, aceitou desistir de qualquer briga judicial pela guarda das crianças em troca de um acordo multimilionário, segundo revelações da imprensa americana nesta terça-feira; mas seu advogado, Eric George, disse, depois, que a versão era "falsa".
O advogado dirigiu-se por e-mail à imprensa americana insistindo em que as notícias sobre um acordo de Rowe com a família paterna de seus filhos eram "completamente falsas".
Eric George, no entanto, não estava disponível para mais detalhes.
"Um membro da família mencionou três milhões de dólares e outro, cinco milhões de dólares. Acho que é algo entre estas duas cifras", disse ao canal ABC News Stacy Brown, apresentada como confidente da família Jackson e coautora da biografia de 2005 "Michael Jackson: The Man Behind the Mask".
Rowe esteve casada com Jackson entre 1996 e 1999, tendo concebido Prince Michael, de 11 anos, e Paris, de 12, durante esse período.
Segundo Brown, a ex-assistente do dermatologista de Jackson poderia manter o direito de visita às crianças como parte do acordo que garantiria à Katherine Jackson, a mãe do cantor, a custódia dos menores, segundo a vontade expressa pelo intérprete de Thriller em seu testamento de 2002.
Em reportagem divulgada nesta terça-feira, o jornal New York Post, que cita fontes não identificadas da família Jackson, também afirma que Rowe fez um acordo de quatro milhões de dólares para desistir de qualquer tentativa de obter a guarda das crianças.
O destino dos três filhos de Michael Jackson - Prince Michael, 12, Paris, 11, e Prince Michael II, 7 -, tem estado no centro de interesse da imprensa desde a morte súbita do cantor no dia 25 de junho, quando sofreu parada cardíaca aos 50 anos, em su casa de Los Angeles.
O menino mais novo é fruto de um acordo com mãe de aluguel de identidade desconhecida.