Depois de quatro meses de distanciamento social, ainda não é possível que os moradores do Distrito Federal (DF) respirem aliviados. Pelo contrário, com os números de casos e mortos aumentando, a reabertura pode dificultar a queda nos dados de novos infectados. É o que explica o estudante Alessandro Igor Silva Lopes, monitor do projeto Sala de Situação de Saúde da Universidade de Brasília (UnB).
"Os casos continuaram aumentando e tendem a aumentar porque agora, com a liberação do comércio, as pessoas estão circulando”, constatou durante a entrevista ao jornalista Vicente Nunes. "Se você tem pessoas circulando, o vírus vai continuar circulando. É simples", disse.
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"Tem que se pensar no conjunto. Analisar o território com outros agravantes para cada doença. Não faz sentido abordar somente a saúde e deixar os condicionantes que geram um agravamento de lado”, ponderou Lopes, que também apresentou na entrevista um aplicativo desenvolvido pela UnB para monitorar a saúde dos brasileinses.
Um exemplo que vai na contramão do que seria correto, segundo ele, foi o lockdown adotado apenas em Ceilândia e Sol Nascente, já que trabalhadores dessas regiões se deslocam para outras cidades do DF diariamente.
Confira a entrevista na íntegra:
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