Esta é uma das duas vacinas ocidentais, junto com a elaborada pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório australiano AstraZeneca, que começou a ser testada em grande escala. Os Estados Unidos investiram quase 1 bilhão de dólares para apoiar as pesquisas.
Sete de oito macacos vacinados neste estudo e expostos quatro semanas depois ao novo coronavírus não registraram uma replicação detectável do patógeno em seus pulmões dois dias depois, e nenhum dos oito animais tinha a presença do vírus no nariz, de acordo com os resultados publicados nesta terça-feira na revista médica New England Journal of Medicine.
Saiba Mais
"É a primeira vez que uma vacina experimental contra a COVID-19 testada em primatas mostra sua capacidade de produzir um rápido controle viral nas vias respiratórias superiores", analisou o NIH em comunicado.
Os cientistas notaram que a vacina desenvolvida por Oxford não teve efeito na quantidade de vírus no nariz nos macacos.
Reduzir a quantidade de vírus nos pulmões tornaria a doença menos agressiva, enquanto a diminuição do número de vírus no nariz de uma pessoa infectada limitaria o potencial de contaminação para outros seres.
Apesar dos resultados esperançosos, somente os testes em humanos que estão em andamento permitirão comprovar de fato a eficácia da vacina.
A vacina de Oxford/AstraZeneca, que está sendo testada no Brasil, poderá ter resultados definitivos a partir de setembro. Para a Moderna, a previsão é outubro.