Extrapolando os resultados do estudo com a população em geral, foi concluído que "um terço das pessoas que tem a infecção não apresentam sintomas, portanto não precisaram do serviço de saúde", afirmou à imprensa a diretora do Centro Nacional de Epidemiologia, Marina Pollán.
A segunda onda do estudo soro-epidemiológico com uma amostra de mais de 60 mil pessoas, realizada entre 18 de maio e 1º de junho, teve como resultado principal que 5,21% da população (cerca de 2,4 milhões dos 47 milhões de espanhóis) desenvolveram anticorpos, ou seja, eles tiveram algum contato com o vírus, segundo o comunicado do Ministério da Saúde.
O resultado é muito similar ao da primeira onda de estudos, realizada entre o final de abril e meados de maio. Naquela ocasião, foi revelado que cerca de 5% da população espanhola havia contraído o novo coronavírus.
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Madri tem sido a região mais atingida pelo coronavírus, chegando perto de um terço dos 240 mil casos confirmados e 27 mil mortes de todo o país.
A Espanha, um dos países que mais sofrem com a pandemia, conseguiu diminuir o número de contágios e está em um processo gradual de flexibilização do confinamento que deverá terminar no final de junho.