Conhecida como doença do gato, a toxoplasmose é causada por um protozoário e pode apresentar quadro clínico variado – desde infecção assintomática a manifestações sistêmicas extremamente graves. De acordo com o Ministério da Saúde, as vítimas da enfermidade podem sofrer diferentes sintomas. Nos estágios mais leves, os sintomas podem ser gripe e dores musculares.
Nos estágios mais avançados, a doença pode gerar problemas de visão e cerebrais, como de coordenação motora. A cura é possível na fase aguda da infecção, mas o parasita permanece no corpo do infectado durante o restante da vida e pode se manifestar novamente.
A infecção em humanos ocorre por três vias: infecção transplacentária durante a gravidez, contato direto com solo, areia e latas de lixo contaminados com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua ou mal cozida infectada (sobretudo carne de porco e de carneiro).
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de incidência da doença é de entre 5 e 22 bebês a cada 10 mil nascimentos. De acordo com a pasta, cerca de 40% dos fetos de mães que adquiriram a doença durante a gestação são infectados. A orientação para prevenir a doença é evitar o uso de produtos animais crus ou mal cozidos; eliminar as fezes de gatos infectados em lixo seguro; proteger as caixas de areia; lavar as mãos após manipular carne crua ou terra contaminada e evitar o contato de grávidas com gatos.
O teste do pezinho é ofertado em 22.353 pontos de coleta na rede do SUS. Quem deseja realizá-lo pode procurar a unidade de saúde da família mais próxima. O Ministério da Saúde recomenda que o teste seja feito até o quinto dia após o nascimento do bebê.