<div style="text-align: justify">[FOTO1]<strong>Cientistas</strong> da Universidade de São Paulo (USP) criaram um <strong>minifígado em impressora 3D</strong> usando amostras de <strong>células sanguíneas humanas</strong>. Ele é capaz de desenvolver as mesmas funções do órgão real: sintetizarm proteínas, armazenam e secretam substâncias exclusivas do órgão, como a <strong>albina </strong>(célula que produz melanina). </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para poder fazer a criação do fígado, os cientistas do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) utilizaram diferentes <strong>técnicas de bioengenharia</strong> com impressão 3D para poder permitir que o tecido criado mantivesse suas funções hepáticas por mais tempo do que as feitas anteriormente. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/tKjUjFYWSGM" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe> </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">Mayana Zatz, coordenadora do CEGH-CEL e coautora do artigo publicado na revista Biofabrication, explica que ainda falta algumas etapas. "Ainda existem etapas a serem alcançadas até obtermos um órgão completo, mas estamos em um caminho muito promissor. É possível que, em um futuro próximo, em vez de esperar por um transplante de órgão, seja possível pegar a célula da própria pessoa e reprogramá-la para construir um novo fígado em laboratório. Outra vantagem importante é que, como são células do próprio paciente, a chance de rejeição seria, em teoria, zero,; afirmou. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]O diferencial do desenvolvimento do metódo é incluir as células na biotinta, usado para formar o tecido durante a impressão. ;Em vez de imprimir células individualizadas, desenvolvemos uma maneira de agrupá-las antes da impressão. São esses ;gruminhos; de células, ou esferoides, que constituem o tecido e mantêm a sua funcionalidade por muito mais tempo,; disse Ernesto Goulart, pós-doutorando do Instituto de Biociências da USP e primeiro autor do artigo.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Fazendo desta forma, evitou-se um problema muito comum em bioimpressão de tecidos humanos: a perda lenta do contato entre as células, não afetando a funcionalidade do tecido. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Em apenas alguns minutos, a impressão do órgão foi feita. Após essa etapa, foram 18 dias de maturação. Todo o processo da criação do minifígado 3D, desde a coleta do sangue até ageração do tecido funcional durou 90 dias.</div><div style="text-align: justify"><br /><em><br /><br /></em></div><div style="text-align: justify"><em>*Estagiária supervisionada por Lorena Pacheco </em></div>