<div style="text-align: justify">[FOTO1]A <strong>China</strong> realizou nesta quinta-feira (14/11) um teste com o <strong>equipamento de pouso</strong> que enviará em uma viagem de sete meses a<strong> Marte</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O <strong>aparelho</strong>, em forma de uma <strong>aranha gigante</strong> de quatro patas, desceu sobre uma base perto de Pequim em condições de gravidade semelhantes às do <strong>Planeta Vermelho</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Sob o olhar atento da imprensa e de diplomatas estrangeiros, o dispositivo realizou com sucesso a manobra para se aproximar do solo.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Este ensaio é um teste importante da missão a Marte", disse o diretor da Administração Espacial Chinesa (CNSA), Zhang Kejian.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ele disse ainda que o programa, em andamento desde 2016, está sendo desenvolvido "sem obstáculos", embora a data da decolagem, programada para ser realizada na ilha tropical de Hainan (sul), ainda não esteja definida.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]A viagem vai durar sete meses, e o pouso, apenas sete minutos, segundo o diretor do programa da missão a Marte, Zhang Rongqiao, e será "a fase mais delicada de toda missão".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A sonda será lançada pelo foguete Marcha Longa 5 e transportará 13 tipos de equipamentos a bordo, incluindo seis veículos de exploração (rover), informou a CNSA.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Os equipamentos serão usados para coletar dados sobre meio ambiente, morfologia, superfície, estrutura e atmosfera em Marte", explicou Zhang Rongqiao.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Segunda potência econômica mundial, a China quer recuperar seu atraso em relação aos Estados Unidos em questões espaciais. Hoje, investe mais nesse setor do que Rússia e Japão (cerca de US$ 8,4 bilhões, segundo estimativa da OCDE em 2017).</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Este ano, a China se tornou o primeiro país do mundo a conseguir colocar uma sonda na face oculta da Lua.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Em 2022, a gigante asiática espera colocar em órbita uma grande estação espacial que deve se tornar a única no mundo, após a retirada programada em 2024 da Estação Espacial Internacional (ISS). Desta última, participam Estados Unidos, Rússia, Japão e Canadá.</div>