Apesar da certeza que o choque vai acontecer, Remy não acredita que o planeta será destruído porque, segundo a mesma, a tecnologia que temos seria suficiente para detectá-lo pelas agências espaciais. De acordo com as últimas pesquisas da cientista, a Terra não corre perigo nos próximos anos, mas ela afirma que é preciso ter mais atenção com corpos celestes menores.
Asteroides pequenos são mais difíceis de serem identificados e podem causar impacto mais localizado. A NASA já afirmou que diariamente caem sobre a Terra cerca de 100 toneladas de matérial interplanetário. Contudo, a cada 10 mil anos em média, existe possibilidade de que asteróides com mais de 100 metros atijam a Terra e causem desastres localizados ou ondas capazes de imundar zonas costeiras. Segundo Remy, "ainda temos um impacto global sobre transporte, redes de comunicação e clima".
No último sábado, um gigantesco asteróide, indentificado como 2006 QQ23 se aproximou da Terra. De acordo com a NASA, o objeto tinha mais de 600 metros de diâmetro e viajava a 16,7 mil km por hora. Ele passou a 7,4 milhões de quilômetros de distância do planeta.